quinta-feira, 30 de setembro de 2010

Conceito de Currículo eo processo de integração de Tecnologias e Currículo

Tema: “Unidade VI
Sub-tema: Ativ. 3 Conceito Currículo e TIC

CONCEITUANDO CURRÍCULO E SUA INTEGRAÇÃO COM AS TECNOLOGIAS

O que é Currículo?

Currículo vem do latim curriculum (do verbo currere =correr). Refere-se tanto à proposta feita pela instituição, quanto ao caminho, ao trajeto que o discente percorre no período de sua formação escolar. Entendê-lo como um caminho, uma jornada, que tem referências, mapas, mas sempre admite mudanças, atalhos, alterações significativas de rotas. O currículo é um meio de atribuição de sentido às diversas atividades realizadas no interior da escola. È compreendido como um complexo cultural tecido por relações ideologicamente organizadas e orientadas.
Nos desafios e possibilidades da integração de tecnologias ao currículo, hoje, são inegáveis as potencialidades do uso educativo de tecnologias. Este uso traz contribuições significativas à aprendizagem quando acontece integrado a um projeto curricular com clareza da intencionalidade pedagógica voltada ao desenvolvimento da capacidade de pensar e aprender com as tecnologias. Deste modo a integração entre currículo e tecnologias potencializa mudanças na aprendizagem, no ensino e na gestão de sala de aula.
A tecnologia digital faz parte do currículo. Os aspectos fundamentais a enfatizar no processo de integração de tecnologias ao currículo no trabalho com projetos, é a produção colaborativa de conhecimentos. Na Pedagogia de Projetos, os fundamentos e emplicações, o aluno aprende no processo de produzir, levantar dúvidas, pesquisar, e criar relações que incentivam novas buscas, descobertas, compreensões e reconstruções de conhecimento. Pois o trabalho por projeto, não deve ser visto como uma opção puramente metodológica, mas como uma maneira de repensar a função social da escola.
O trabalho com projetos permite romper com as fronteiras disciplinares, favorecendo o estabelecimento de elos entre as diferentes áreas do conhecimento numa situação contextualizada da aprendizagem. A interdisciplinaridade se dá sem que haja perda da identidade das disciplinas. Por tanto, não basta aprender a operacionalização dos recursos tecnológicos, é um processo dialético no qual forma e conteúdo, tecnologia e educação, se inter-relacionam e constituem o currículo construído na ação com a intenção explícita de favorecer ao aluno a aprendizagem significativa.

segunda-feira, 13 de setembro de 2010

Plano de Aula- Autoria de objeto Hipermídia

Trabalhar com formas geométricas é levar o aluno a reconhecer, interpretar, descrever, construir e comparar formas planas e objetos tridimencionais e ainda saber localizar-se e identificar pontos de referências. Este bloco de Matemática, ao final do 5º Ano do Ensino Fundamental, espera-se que os alunos sejam capazes de antecipar características de figuras geométricas Frente às Novas Tecnologias, a Educação passa por profundas mudanças estruturais e funcionais, que exigem cada vez mais preparo e capacidade de adaptação por parte de todos os agentes envolvidos.

POSSÍVEIS MUDANÇAS E POSSIBILIDADES DE CONTRIBUIÇÕES DAS TECNOLOGIAS

Segundo Pedro Demo,na escola a crianças escrevem porque tem que copiar do século XXI – tecnologia,internet – permite uma forma de aprendizado diferente.Não podemos abraçar isso de qualquer maneira, é preciso ter espírito crítico, mas não tem como ficar distante.A tecnologia vai se implantar aqui “conosco ou sem nosco”.
A escola deve se situar nas habilidades atuais e é preciso se fazer uma grande mudança que deverá começar pelo professor, porque todas essas mudanças só entram bem na escola se entrarem pelo professor – ele é a figura fundamental.Não há como substituir o professor ele é a tecnologia das tecnologias,e deve se portar como tal.
No mundo tecnológico a criança não é seqüencial. Ela faz sete,oito tarefas ao mesmo tempo – mexe na internet, escuta telefone, escuta música,manda imail, recebe imail, responde – e ainda acham que na escola ela deve apenas escutar a aula. Elas tem uma cabeça diferente. O texto impresso vai continuar, é o texto ordenado. Mas vai entrar muito mais o texto da imagem, que não é hierárquico, não é centrado, é flexível, é maleável. Ela permite a criação conjunta de algo, inclusive existe um termo interessante para isso que é “re-mix” – todos os textos da internet são re-mix, partem de outros textos. Alguns são quase cópias, outros já são muitos bons, como é um texto da wikipedia (que é um texto de enciclopédia do melhor nível).
Em relação ao internetês, não existe uma única maneira de falar, existe várias. Mas com a liberdade da internet as pessoas cometem abusos. As crianças, às vexes, sequer aprendem bem o português porque só ficam falando o internetês. Por tanto, a pedagogia precisa inventar um professsor que já venha com uma cara diferente, não só para dar aulas e que sejam tecnologicamente correto. Que mexa com as novas linguagens, que tenha blog, que participe desse mundo tecnológico – isso é fundamental.